segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Fim de semana em Marinhais

Após hora e meia de viagem chegámos a um Paraíso qual rasgo de céu num amontoado nublento. À nossa espera uma prima conhecida recentemente como a minha companheira de viagem. Apenas temos um conhecimento de, há quase 2 anos.
O Paraíso é uma vivenda T3 com enormes áreas, casas de arrumos, piscina e um aviário "ornitorrinco???" de uma beleza impar. Vim conhecer rolos diamante e outros de que perdi o nome. Um papagaio multicolor que nos cumprimenta de ol´e uma caturra que passeia pelo chão num perfeito andar de, sim, não, sim, não ... enfim.
Rodeada por uma relva muito verdinha e bem cuidada, com arbustos de variadas qualidades, uma sebe de roseiras multicolores e, no meio, o resto do Paraíso - Um habitáculo de amor recheado de um carinho que dificilmente se encontra nesta vida.Aqui, tudo é doce, tudo é um rendilhado de abertos e fechados, tal o mundo de vivência a que cheguei.
Respiro forte o cheiro da "Joaninha" do " VIAGENS NA MINHA TERRA", os seus verdes esc uros dos laranjais, a campina perdendo-se de vista e os arrozais crescendo, à medida que o Verão se esvai.
O céu, o céu, esse é de azul bébé atravessado de vez em quando por um risco branco dos jactos voando, quem sabe? para a Europa? Se os pudéssemos seguir, embora sendo indiscretos, chegaríamos ao seu destino e, aí sim, sabê-lo-íamos. Assim, é um pouco impossível, teremos que viver de hipóteses.
O céu é aqui o telhado desta casa ornamentada de luz. As gelosias são verdes para coarem a luminosidade que, aqui, é intensa. Intensa e muito mesmo muito quente. O sol queima-nos a pele lavada e obriga-nos a grande hidratação cremosa. A rua não tem grande vegetação mas , neste bairro de cal vestido, todos os jardins são belos e bem tratados.
Durante o meu passeio matinal vi um pouco da lezíria ribatejana, o animal por excelência - o cavalo - possante e elegante, devia esperar o campino, seu grande amigo de lideranças. A altivez e a elegância de ambos, lembra um verdadeiro bailado de fandango. Toca a concertina e num balancear de corpos e pernas, eis aquele a que chamamos de RIBATEJO.

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