domingo, 9 de março de 2008

Festa

Sob um som de cirenes do qual desconheço porquê, me sento, para respirar um pouco, o cheiro de relva acabada de aparar e outros frescos.
Sobre o relvado apetece chuto numa bola, porque não consigo evitar o ruído que tanto me incomoda e desejo enviar para bem longe.
Sob um céu pouco azul onde passeiam nuvens baixas e multicolores saboreio um chá fortinho e bem quente e vejo "relíquias automóveis" pertencentes a várias corporações de bombeiros.
Há festa portanto !
As Donas Elviras bombeiras vieram para o sol secar bolores e aquecer articulações. E são giras, giras, estas Srªs. .
Meu Deus! Como era o antigamente!
E abrem-lhes os capots para secarem humidades.
Os condutores (maduros) exibindo as suas condecorações, são vaidosos porque mostram ao povo tão lindos espécimes.
Acabei o chá, as cirenes foram-se, ficou então mais profundo o cheiro a relva fresca e doce. E pude escrever.

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