sábado, 5 de julho de 2008

indefinição


Confronto-me com uma neblina profunda
E dela vejo surgir paisagens de mistério
Que crio em mente e movimento
Em danças macabras de fumos etéreos
De onde surgem gritos, apitos e um sem número
De saltos e pulos, de vida e morte
De fogos fátuos.

Dança-se e rodopia-se num ar de fumos
São figuras pouco nítidas que a imaginação povoa
E tenta levar-nos à imitação.
Elevam-se nessa neblina ondeante e
Crescente para entrar na dança sem música
Incompreensiva e pouco audível
Ou inexistente.

É a vida! De noções cada vez menos concretas
De adivinhação difícil, de sentido
Cada vez menos sentido, da dificuldade
De tudo em todos. Temos que decifrar o
Homem, afastando o nevoeiro em que ele
Cada vez mais está envolto
No que constrói.

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