terça-feira, 25 de março de 2008

O meu nome




Nunca gostei do meu nome. E quando em tempos (há 52 anos) uma Profª pediu na aula para escrevermos o que nos sugeria o nosso nome, saiu assim:


O meu nome é uma torrente de água pura e cristalina
O meu nome é a cor fina onde navego contente
O meu nome sabe a mel produzido pela abelha
O meu nome é cor vermelha quando p'ra vida sou fel
O meu nome é cortesia quando cumprimento alguém
O meu nome é simpatia ou sorriso de ninguém.
Sabe a maçã o meu nome, a uma maçã camoesa,
Ou talvez tenha o meu nome cheiro a pêra francesa.
Trago na boca o sabor do agreste do meu nome
Pois se se vive com fome, como pode haver amor ?



Estes 2 últimos poemas, só existem ainda porque a minha saudosa Mãe os guardou. Daqui um beijo de agradecimento para ela.

1 Comentários:

Blogger alcinda leal disse...

Depois de todas as belas frases com que caracterizou o seu nome não gosta dele?
Eu por acaso gosto muito doseu nome, acho-o bem português...
É tão reconfortante ter boas recordações da infância!
Bjs

25 de março de 2008 às 23:54  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial