sexta-feira, 23 de maio de 2008

mar oestino

Visitei este senhor num péssimo dia (primaveril? ). Assim a foto tem uma base cinzenta, mas muito real. Era assim o meu amigo mar neste dia. Aquele que desconhece mentes ou políticas, o que nos mostra implacável poder. E bate que bate na Terra que o confina, porque tem vontade de a ultrapassar. E corre apressadamente na mira do que anseia e lhe pode fugir. E molha bem longe, atirando seu sal às nuvens e às gentes que tanto o observam. E continua seu canto de ondear, de vai e vem contínuo, marcando sua presença indelével. É a sua grandiosidade e incompreensão que, de quando em vez, me obriga a frequentar a sua sala de visitas, onde nunca me encontro só.
E somos amantes, abraçados no mesmo ideal de surpresas, trazidas e levadas por ele. E somos crianças, na contínua descoberta dos seus segredos. E somos reis, quando entramos nele e o dominamos. Este sim, é o meu mar. Porque gosto de o sentir forte, cheio de espuma de sabão, cheio de mistérios...

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