sábado, 29 de novembro de 2008

Proximidade

Ao abrigo do tempo FLOR DO NATAL
Porque tudo, mas tudo o que vejo me lembra Natal e porque gosto muito da quadra, levei comigo a Cidália à arrecadação na procura das decorações e do meu tão lindo presépio. Andámos de cima para baixo e de baixo para cima transportando caixas e caixinhas, olhem, matando saudades do que só se vê uma vez por ano.
E lá estavam o protector S. José, a adorável Virgem Maria e o ternurento Menino. Com eles os reis e os pastores, as ovelhas, a vaca e o burro.
Noutra caixa, fios dourados, bolas coloridas, enfeites decorativos, iluminações e as sebes de verdura artificial que costumo colocar no cimo da lareira e por sobre a porta da sala. Claro, que deu para um dia inteiro de entretem e de mobilidade pela casa. Mas tudo ficou liiiindo! Tudo me transporta para uma infância e adolescência de saudades e de sonho, e me faz viver interiormente com muita força. Passados tantos anos, vou ainda buscar a ternura do voar, descalça, na manhã de 25/12, da cama para a cozinha, para espreitar o interior do meu sapatinho colocado, no dia anterior, bem como os de toda a família, na chaminé do fogão de lenha existente em casa, na altura. A algazarra de todas as crianças da família acordavam vizinhos e familiares, pela alegria de ser Natal.
E os fritos? Os sonhos, as filhós, as rabanadas, ai meu Deus! Deixem--me aqui que morro de saudades por nada disto poder comer agora !
E os serões de cantares ao Menino ? E a ida à Missa do Galo, onde eu, com alguns 3 anitos, julgava que o galo iria cantar na igreja ?
"Recordações vivas de menina ..."

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