segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Opinião

SOLIDARIEDADE
Começou na Comunicação Social o peditório para tudo quanto é coisa. Proliferam por todo o lado as Instituições de Solidariedade Social apenas e só com a benção do Estado e contando, (desculpem) com o ovo no cu da galinha. Acontece, porém, que a necessidade e importância dessas casas é muito grande. No entanto, os cidadãos que possam necessitar dessas instituições, são portugueses e o Estado tem obrigações para com eles. Cria estas casas para outros governarem. Mas como? Se a sociedade vive cada vez mais com o mínimo, se o desemprego cada vez é maior, se os que trabalham cada vez são mais espoliados em impostos e outras coisas, como é possível alguém contar com solidariedade?
E há ainda aqueles que querem contar com os outros para uma simples conversa e que ninguém encontram. Essa é a mais dura noção de vida, tem-se tudo e nada se tem. Esse tipo de solidariedade passa completamente despercebida aos olhos do mundo, e é a mais necessária.
Todos precisamos de ter gomos de laranja com quem repartir pedaços de vida.
Mas financiarmos Instituições de Solidariedade Social, é estarmos constantemente a desresponsabilizar o Estado das suas obrigações. A Comunicação Social enjoa de tanto pedir e eu, carrego no botão e deixo de os ouvir. Quem me ajuda a mim?
Se alguém ler este artº, por favor comente-o, para me fazer compreender o que, neste aspecto, eu não entendo e apenas me irrita.

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1 Comentários:

Blogger notyet disse...

Pois é. O meu sentimento também é esse. Cria-se o hábito e nisso acaba por entrar até quem não precisa. Parece quase uma instituição nacional.E depois, a quem dá, resta sempre a dúvida se a oferta chega ao destino ou emperra no caminho.
Beijo

25 de novembro de 2008 às 12:09  

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