Brincadeiras

Roca de Velha

Tenho como brincadeiras as malandrices que, eu acho, me fazem. Digo e repito acho, já que nas intenções das pessoas eu não consigo entrar.

E passo a falar na recente brincadeira que fizeram comigo.

No dia 5 de Setembro p.p. houve uma Assembleia Geral de Condóminos, na qual ficou decidido, entre outras coisas, que se mandaria pintar o prédio. Entre outras coisas, disse à representante da reunião que não mandasse fazer qualquer obra sem ter o dinheiro na mão. Foi-me respondido que sim, que nem outra coisa poderia ser feita. No fim da reunião pedi à representante da Administração, que redigisse a acta. Foi-me respondido que não tinha tempo.

No dia seguinte apresentei-me nos escritórios da Administração, a propósito da acta. Depois de mais de uma hora de espera a representante da Administração não apareceu. Falei com a advogada que a contactou nesse sentido e a quem ela, por fax, que tenha em minha posse, respondeu que tinha um mês para a fazer. Passados 9 meses a acta ainda não apareceu, nem foi assinada por qualquer condómino.

Entretanto e sem qualquer aviso, alguém, que não a Administração mandou fazer as obras. Quando vi os homens no nosso espaço, eu fiquei para morrer, mas nada disse.

Agora com as obras feitas, vem-me pedir o dinheiro! De quê? perguntei. Não me lembro de ter assinado qualquer compromisso com obras !

Quanto às despesas mensais de condomínio, telefonei para lá 2 vezes, uma em Setembro e outra em Dezembro dizendo para me receber pois queria pagar e nunca tiveram disponibilidade para me receberem.

Acontece que agora eu não tenho dinheiro, porque tive que pagar prioritariamente outras coisas. E não me parece que me possam exigir dinheiro de obras. O resto não é tanto assim e quando puder, pagá-lo-ei.