Proximidade
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Sou mulher curiosa com 72 anos. Estou experimentando esta coisa que me parece um bocadito complicada ainda. Também a minha idade não me mostra facilidades. Será que fui capaz? prometi um abraço ao Mestre. Gosto mais de o tratar assim.
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SINOPSE
Texto retirado de : AVIEIROS - WIKIPÉDIA, com algumas adaptações
"Ti Zaragata é um pescador do Tejo que vive na aldeia das Palhotas, grupo de construções de madeira suspenso sobre as águas, na região de entre V. Franca de Xira e Azambuja.
A sua casa como a dos outros avieiros, é feita de tábuas, tosca, pequena, mas tem o rio como paisagem: amplo, vivo, generoso. É ele todo o seu sustento e todo o seu futuro. O seu passado é a longínqua " Praia da Vieira", de onde todos eles vieram, visto lá ser mais dura a vida. O seu modo é a bateira essa fina barca de popa e ré erguidas para romper as ondas do mar, mas que ali, na mansidão do Tejo, só servem para botar figura.
É aquilo de que mais gosta, o Zaragata. A alcunha bem o ilustra. Bêbado, dá que falar, sóbrio, pesca. Vive com a poesia sem ser poeta, gosta de tocar gaita. Para ser poeta, basta viver como os outros vivem. Basta correr o rio de cima a baixo, bater uma soneca debaixo de um choupo. Basta conviver, soltar a língua. Basta seguir o curso da Revolução de Abril e ter esperança. Basta também saber ficar calado a ver o que se passa.
mas a vida é a vida. E por ali fica o Zaragata, a mulher e os outros ... a ver no que tudo vai dar."
Quem me dera ser o Ti Zaragata! A felicidade deste ser humano resumida a uns poucos passeios fluviais em busca do precioso sustento, é o prazer dos mais pobres. A alegria de uma sopa onde a mulher colocou uma posta de fataça, é alimento acarinhado da família. Os filhos procuram no rosto do Ti Zaragata, mais uma ruga, ou mais tostado solar. E ao fazê-lo correm a abraçá-lo retribuindo com sorrisos a sopinha que lhes tapou o buraquito do apetite ???.
Dormem descansados numa bateira que, por muito que lavada esteja, cheira a peixe por tudo quanto é sítio.
E, na aldeia das Palhotas, de quando em vez, faz-se jus a uma boa bebedeira para se esquecer esta vivência.
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