Natal de 2011

    Porque já tenho uma família mto curta e separada, por esta altura prefiro sair a ficar em casa sózinha, pensando na riqueza humana e de afetos que foram a minha infância e juventude. Assim, este ano fui para a sempre belíssima Serra da Estrela. A imponência daquelas paisagens, mesmo sem neve, faz-nos pensar na grandiosidade daquele que assim criou tão belo. E visitei Seia, o Sabugueiro transformado numa grande superfície comercial e a Torre onde se suportaram uns pequenos grauszitos. Confesso que me arrepiei, mas pronto, passou-se. Encontrei lá numa loja um bocado de queijo mto duro, duríssimo mesmo, que eu adoro e pouco encontro.Fui ver a nascente do maior rio português e bebi da sua tão pura e leve água. E vi a Srª das Neves e respirei ar puro e... até encontrei alguém que, depois de conversar comigo, até quer ser minha amiga. Carente como eu, lá viajámos juntas (no mesmo banco do autocarro) e lá nos fartámos de pôr a oralidade em dia. Para mim até foi agradável o conhecimento. No Dia de Natal o passeio foi à minha terra. Com tudo, mesmo tudo fechado, quem não conhecia os seus monumentos, nada pôde ver. Acabámos por passear pelo seu Centro Histórico e pouco mais. matei saudades. Há mto que lá não ia. Não tinha neve, mas deixo-vos aqui estes pinheiros cheiinhos dela.

Sabia que...
A Árvore de Natal começou em 1530 na Alemanha com Martinho Lutero ?
Certa noite ao caminhar pela floresta, Martinho ficou impressionadíssimo com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu na sua própria casa com galhos de árvore. Além das estrelas, substituiu a neve por algodão e outros enfeites. Depois utilizou velas acesas para mostrar aos familiares a bela cena presenciada na floresta.
E assim nasceu a nossa tão linda árvore de Natal.

Esta tradição foi, mais tarde, levada para os Estados Unidos por emigrantes alemães que aí se decidiram fixar.