quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano Novo


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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2009


No alvorecer de um novo ano, desejo tudo de melhor a todos. Sorridente já nos auguraram não ser, mas, vivamos em expectativa.

Para já guardemos em agenda, o boletim meteorológico dos 12 primeiros dias do ano, que, como sabem, fazem o ano inteiro.

E, ao toque das primeiras badaladas comam as passas, abram estrondosamente aquele champanhe e brindem à vida. Felicidades.



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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Festividades


Silent Night (ENGLISH)


Silent night Holy night
All is calm all is bright
'Round yon virgin
Mother and Child
Holy infant so tender and mild
Sleep in heavenly peace
Sleep in heavenly peace

Silent night, holy night,
Shepherds quake at the sight.
Glories stream from heaven afar,
Heav'nly hosts sing Alleluia;
Christ the Savior is born;
Christ the Savior is born.

Silent night, holy night,
Son of God, love's pure light.
Radiant beams from Thy holy face,
With the dawn of redeeming grace,
Jesus, Lord, at Thy birth;
Jesus, Lord, at Thy birth.

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

carta

24 do 12 Meia Noite
Olá Menino! Parabéns! Um abraço. Fazes hoje 2008 anos de existência. E continuas o Menino terno e fôfo do Presépio de Belém. Continuam a presentear-te com borreguinhos de patas atadas, barregando, na procura das mães ovelhas. Continuas a receber potes de mel e leite, talvez uma pele quentinha para te confortar no sono. Continuas a receber os que, seguindo a estrela, te encontraram na tua própria humildade. Trouxeram com eles a riqueza do ouro, do incenso e da mirra. Mas levaram com eles a alegria de terem encontrado O que virá a ser Rei do Mundo, o filho de Deus.
Olha, Menino! Quero contar-te uma coisa. Tentaram tirar-me a paz que tanto te peço e que tu me vais concedendo a pouco e pouco. Também a pouco e pouco me deste o discernimento para analisar, reflectir e concluir com justiça, o tal conceito de artigo de opinião. Obrigada pela força que me deste e pela paz que de novo vou reencontrando.
Com a tua ajuda, serei muitas vezes bestial e nunca chegarei a besta. Obrigada Menino. Bjs

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

indefinido

Aqui não consigo coadunar imagem




Confronto-me com uma neblina profunda
E dela vejo surgir paisagens de mistério
Que crio em mente e movimento
Em danças macabras de fumos etéreos
De onde surgem gritos, apitos e um sem número
De saltos e pulos, de vida e morte
De fogos fátuos.

Dança-se e rodopia-se num ar de fumos
São figuras pouco nítidas que a imaginação povoa
E tenta levar-nos à imitação.
Elevam-se nessa neblina ondeante e
Crescente para entrar na dança sem música
Incompreensiva e pouco audível
Ou inexistente.

É a vida! De noções cada vez menos concretas
De adivinhação difícil, de sentido
Cada vez menos sentido, da dificuldade
De tudo em todos. Temos que decifrar o
Homem, afastando o nevoeiro em que ele
Cada vez mais está envolto
No que constrói.


De: Luísa Fonseca

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amizade


POR FAVOR




Dá-me a tua mão

Que
Caio
Depois de muito tropeçar
Que
Sofro
Depois de me sentir tão só
Que
Sonho
Feio depois de belo sentir
Que
Arrefeço
Depois de muito amar
Que
Choro
Depois de muito sorrir


Dá-me a tua mão

Que
Desanimo
Depois de tanto questionar
Que
Morro
Depois desta ambição desmedida e
Depois de tanto te pedir por favor

Dá-me a tua mão.

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poesia

De autor desconhecido

SONHO DE NATAL

Nas lajes de uma nave fria
Em noite de Natal adormeci
Música diáfana subia
Paz de Natal descia sobre mim.

Não tinha aconchego nesta vida
Só cardos se espalhavam no caminho
Não tinha lar nem lume nem calor.
E numa prece muda de fervor
Juntei as mãos vazias de carinho.

No presépio a Virgem sorria-me distante
“Senhora, que tendes para dar ao caminhante
tão cansado, tão roto, tão faminto ?”
A luz da estrela refulgiu mais forte
Nova directriz, um novo norte ...
E ao inclinar seu rosto divino
Murmurou: “Estou cansada, ajuda-me!”
Estendeu os braços e depôs nos meus
O corpo rechonchudo e róseo do Menino.

Cumpriu-se o sonho dessa noite branca
E aqui estou eu, seguindo o meu destino
Às ordens da Senhora.

Em cada criança que tenho que ensinar
Vejo o Menino que tenho de embalar
Enquanto for descansar a sua Mãe.

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histórias

De autor desconhecido


O Menino Jesus já cansadito
De tanto andar por cima dos telhados
Descalçou os sapatos apertados (e eram novos)
E pô-los no caminho.

Nisto sentiu ruído ali pertinho
Trepou à chaminé com mil cuidados
E que viu?
Uns tamancos esburacados
E ao pé deles rezando um petizinho.

O Menino Jesus que fez então?
Sem ter ali nenhum brinquedo à mão
Destes que tanto agradam aos garotos
Troca os seus sapatos pelos do petiz
E depois vai ao céu mostrar feliz
À Virgem Mãe
Os tamanquinhos rotos.

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viagens



VIAJO NUMA DE NATAL


Procuro seres onde amor haja
azevinho num pinheiro
no sapatinho cristal
céu estrelado na noite
no desamparo consolo
alguém no isolamento
na paixão ternura
compreensão na vivência


VIAJO NUMA DE NATAL

Procuro seres na
. companhia
. solidão
. comunicação e ...
nem sequer vejo doçura
nos seres que procuro e
que procuram 1 cálice de
amor.

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Natal




Natal é amor e não existe Amor Proibido, apenas pessoas incapazes de amar.




Distraidamente vagueio pelas ruas sem significado. Porque a iluminação me consegue fazer olhar para ela, admiro-a, não sem antes pensar no quanto nos pode custar. Que tudo custa ao contribuinte! A pensar assim, a vida seria ainda mais fastidiosa para alguns.

Mas porque se aproxima o Natal, nem em tal coisa se pensa, porque tudo quanto se vê nos faz esquecer a realidade e quase vivemos num mundo de magia.

E vagueio pelas ruas contando cantigas de anjos voando ao som de trombetas.

A melodia contém sinos repicando e OH oh ohs do velho, já avô ou bisavô, mas que ainda consegue ser Pai Natal. Aqui e ali a mesma melodia inclui risos de crianças misturados com surpresas e cantigas infantis.

E, porque cheira a azevinho com pinheiro, respira-se um Natal de muita fantasia, para acabar no dia, dentro de um sapatinho, colocado, por amor, pertinho da chaminé.

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

poesia



em Pico minha ilha (15/12/2008 17:20:26)


Este Natal queria um presente
Grande em amor amizade e união

Queria um mundo diferente

em que todos tivessem pão casa, família e carinho

Queria olhar e simplesmente

não ver ninguém a sofrer, não ver armas, nem dor

Neste nosso mundo de ódio

de miséria e rancor

Queria um dia acordar e dizer:

este é o mundo que sonhei para ti e para mim

para nós e para vós para os meus filhos e para os teus

Só queria um Natal bem diferente em que todos sem igual

um dia fossemos todos gente, sem raça sem cor

Queria um presente num mundo diferente onde só exista amor ,
Pico minha ilha.
De um autor brasileiro muito conhecido.

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

marketing



Nota: Vejam a figura
Numa das minhas últimas idas a uma grande superfície comercial, aconteceu-me o seguinte.
Com certeza que até já aconteceu a muita gente, mas eu nunca tinha reparado.
Entre outras coisas, procurei uma escova de dentes. Qual não foi o meu espanto quando apenas encontrei embalagens de 2, 3, 4 ou meia dúzia delas. Não havia só uma. Escusado será dizer que não me apeteceu coleccionar em casa escovas de dentes e não comprei.
Vejam onde chega o marketing! Assim, 2 escovas custavam 1€ 99, 3 escovas 1€50, 4 custavam 1€ e 6 do mesmo 0,99 cêntimos Engraçado, não? Eu ri.

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Outono

Foto de Fonseka Era Outono e tu fingias gostar de verde.
Da nossa janela, olhávamos uma manta de
retalhos que, de verde, só tinha uniões.

Era Outono e o verde fingido desse tempo
lembrava a esperança que espreitava
teimando em resistir.

Era Outono e o verde era cobre, amarelo
de infinito e o ar arrefecia um bocadito
eliminando Primaveras, fazendo surgir

Aquele Outono da vida que traz
brancas as cãs e fracas as forças
mas grande a resistência.



Nesta data ainda é Outono, um pouco a fugir para o Inverno, mas é Outono até qualquer dia.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Em cruz

Em cruz abraço e vivo aquele que nasceu, aperto os sons de línguas vivas, decoro os sorrisos e as lágrimas, conservo o vento e a luz deste solar.

Em cruz penso união de seres e vidas, descubro pareceres, desejo agoras, contemplo abraços, alargo vistas, abraço o vivo e aquele que nasceu.

Em cruz vislumbro interiores de mim, do mundo colho flores, sinto o que sou no que me imagino, apanho universo em concha manual e,

Em cruz agradeço ternuras infindas, misturo cores de largas paletas, combino todas, invento uma e descubro, em mim, tela que não sou.

08.12.17

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Saiu

Saquei miolo à concha rica de mar e,

Quando de chumbo vejo o céu,
aquele céu que de azul-céu eu adoro

Escrevo, escrevo, escrevo e surge poesia.
Aquela com que vos abraço agora
agora e sempre neste dia.

Se eu pudesse, Ah! Se eu pudesse,
choveriam flores nesta hora
e a música surgiria num carrilhão de grande festa.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Recordações de Infância

Bibes de folhos, um chapelinho, cabelos presos num laçarote, apertando nos braços com muita força, um boneco de celulóide. Fingia, às vezes, que o passeava numa cadeirinha de madeira, imitava o seu choro, fazia biberons ... de faz de conta eu era mamã verdadeira. Quando o esquecia, saltava à corda, ou subia bem alto no meu baloiço, procurava bichinhos no meu quintal, guardava as pedrinhas dentro de um bolso.
Que saudades tenho desse tempo!
Ia com a avó à quinta, sempre a pular. Roía uma cenoura acabada de arrancar, caía na presa de água por não sossegar, até as picadas da abelha são p'ra recordar. Subia às pereiras, colhia fruta, sempre com os adultos a ralhar, subi a um marmeleiro, colhi marmelos, não fui capaz de me de lá tirar. Brincava de jantarinhos, imitava minha mãe com seus sapatos, punha cremes e pó de arroz na cara, pintava os lábios, era feliz.
Tive uma infância feliz, por isso mesmo a recordo, fiz sempre tudo o que quis, até com brinquedos de corda.
Hoje sou o que quis ser, pois às bonecas dei aulas, com os meus alunos brinquei, com eles sempre fiz gala.

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Opinião

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homenagem

PRÉMIOS e GALARDÕES



É professor honorário da Academia de Cinema de Skopje
Recebeu em 2008 o Prémio Mundial do Humanismo
Em 2008, Manoel de Oliveira foi Doutorado honoris causa pela Universidade do Algarve.[4]
Agraciado com a GCSE pelo Presidente de Portugal.
Tem recebido várias distinções, tais como:
Canes,
Veneza
Festival de Montréal
Leão de Ouro em 1985 e 2004
Palma de Ouro em 2008.

1 Século de Vida

Nasceu no Porto, a 11 de Dezembro de 1908, talvez de rabinho virado para a lua, já que era filho de uma família de classe burguesa alta, com antecedentes fidalgos. Já nessa época, como menino privilegiado, estudou num dos melhores colégios espanhóis e recebeu uma educação totalmente virada para a cultura cinematográfica. Também teve altos e baixos na vida, porque, nem sempre, foi entendido.

Não aprecio o seu trabalho, mesmo gostando, como gosto, de cinema. Mas não posso deixar de o homenagear por ter levado Portugal ao Mundo nas suas películas.

Aqui ficam os meus parabéns pelo seu século tão bem vivido e com faculdades ainda tão vivas. Parabéns.

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Opinião


Artº encontrado na pesquisa de "Fotos de material ortopédico" na Net.

"Um camião com material ortopédico chegou esta manhã ao Centro João Paulo II em Fátim, oferta de uma organização sueca, para ser distribuído pelas Misericórdias Portuguesas.
O promotor da iniciativa, CARLOS QUARESMA, radicado há 24 anos na Suécia, referiu à Lusa que o material transportado é "diverso", desde camas eléctricas, cadeiras de rodas, canadianas e acessórios de WC, num total de 447 artigos.
O material ortopédico foi recolhido por uma fundação governamental sueca, tendo o seu transporte para Portugal, sido assegurado pela União das Misericórdias Portuguesas, que o irá distribuir pelas Santas Casas com mais necessidades.
Segundo esta União, todo o material está devidamente certificado em termos de segurança e higiene".
Este português organizou iniciativas idênticas para a Roménia, Vietname, Polónia e agora para Portugal, para onde já enviou algumas toneladas deste material.

E agora falo eu.

Esta notícia foi por mim vista e ouvida em 1ª mão por uma estação televisiva, onde o interlocutor questionava o presidente de uma Associação de Recolha de sangue portuguesa que, dado o seu conhecimento com Carlos Quaresma, recolhe e distribui gratuitamente muito deste material.
Apesar de se queixar da muitíssima burocracia do nosso país e da dificuldade que têm em colocar cá todo esse material, essa instituição mostrou ao mundo exemplos vivos do que afirmava.

Mas pasme-se!

Mudando de canal, fui dar com uma pessoa que está à frente de uma Instituição de Solidariedade Social muito conhecida, a pedir encarecidamente dinheiro ao povo português, para comprar cadeiras de rodas, camas articuladas e outros objectos de que, segundo ela, tem muita falta na Instituição que dirige.
Só pode ser por desconhecimento da notícia em cima transcrita, esse peditório! Pois, há pouco tempo, o Carlos Quaresma meteu em Portugal 11 mil toneladas desse material. Para onde foi não sei, mas até os Hospitais do Estado se fartam de pedir desse material e não só! Eu repito, vieram já para Portugal 11 mil Toneladas . E continuam a sacrificar (pedindo) o povo que, cada vez mais, vive com a corda na garganta.
Realmente o povo português é muito solidário e deve continuar a sê-lo, mas não deve ser parvo e disso tem muito.

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008








círculo profundo

em ar de imensidão

digo e

rasto de jacto

riscado a azul

vejo e

côro de vozes

em música de claustros

ouço e

agarro o som que beijo

no trinar da ave

na plumagem do ser

ribeiro ou indício

arrepios ou enfarte

digo e

em ar de imensidão

círculo profundo conclusão

faço
In "ILHA"







no oculto da noite

prolongo o meu dia

riscando luz e sombra

na ponta do giz

e todo o saber

de incertezas feito

prolongo sem querer

na travessa da vida

água som mar de distância

rio castanho

encontro de mim

em espuma quente

de meu sentir

e todo o saber

de incertezas feito

aumento e decido

porque

vivo


In "ILHA"

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

poesia

97.02.02


Murmúrio de fonte... convívio de gente
na mão uma bilha... um gesto contente

Conversa abafada... um beijo trocado
receio do mundo... idílico fado

Murmúrio de fonte... silêncio vivido
onde a alegria cála o meu sentido

Conversa abafada sem interesse algum
ondeo tudo e o nada comunga jejum

Já era... já foi... a medo trocado
o gesto contente de um beijo roubado.

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Poesia

AQUI ESTOU

...de maravilha encantada, de sorrisos cerrados,de saudades vividas...

quando o dia pinta a serra, quando a planície é só verde, quando a noite teima e cai...

ao sabor de um sofrimento, ao sorver da solidão,ao gargalhar de infortúnio...

aqui estou!
agora e sempre e nesta hora, agora inventando este murmúrio, agora correndo, parando,

agora, Aqui Estou.

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sábado, 6 de dezembro de 2008

Natal

Quero, Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos. Os antigos e os mais recentes. Os amigos de longe e de perto. os que vejo a cada dia e os que raramente encontro. os sempre lembrados e os que, às vezes, ficam esquecidos. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que, sem querer, eu magoei, ou, sem querer, me magoaram. Aqueles que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida. Muito especialmente aqueles que já partiram e que lembro com tanta saudade ...
Que o Natal esteja vivo em cada dia do novo ano, que a nossa amizade seja um aumento de repouso nas lutas da vida, para, assim, vivermos o Amor juntos!

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Voluntariado

AMIZADE
VOLUNTARIADO? Não, muito obrigada.
Como já depreenderam, sou completamente contra qualquer tipo de voluntariado, enquanto houver tãoãoãoão grande taxa de desemprego jovem no meu país.
Para mim a palavra voluntariado só faz sentido nas amizades e convívios entre gentes. Como é possível que tanto se desresponsabilizem as empresas e o Estado, esquecendo os próprios cidadãos portugueses!
Não faço voluntariado, não faço, não faço e pronto. Bem basta que seja obrigada a ser empregada, de quem não conheço minimamente. Mesmo assim rodeio a coisa e procuro não sê-lo.
Nas estações de serviço, se forem self service, saio do meu carro e procuro alguém que me sirva. Engraçado, que, servindo-me, procuram sempre ensinar-me a colocar gasolina no meu carro. Finjo não entender e continuo sempre a fazer a minha vontade. Não sou empregada das gasolineiras, nem dos seus proprietários. "NÃO PONHO GASOLINA NO MEU CARRO"! Esta gente não coloca empregados, porque os pobres consumidores que já pagam os combustíveis a peso de ouro, fazem voluntariado com todo o gosto, esquecendo que têm, em casa, os jovens familiares sem trabalho, sujeitando-os a procurar aquele emprego fácil que não dignifica ninguém, mas que é muito, mas muito rentável e que, embora não gostem de viver de consciência aos pulos, é o que mais depressa encontram e os familiares não se importam de concorrer para isso. Estarei a pensar mal?
Há outros tipos de voluntariado que ainda não consegui retirar de cima de mim: A leitura do contador da água e mandá-la, ou levá-la à empresa que nos vende a água mais cara do país. Até isso o pobre consumidor tem que fazer pagando do seu bolso, quando há tanto desemprego ! Não se esqueçam dos lucros brutos auferidos por esta e outras empresas.
Entrei há tempos numa loja enorme de pronto a vestir internacionalmente conhecida e colocada num enorme centro comercial e deparei com o seguinte:
Apenas existia uma funcionária na caixa. As pessoas serviam-se, experimentavam, pagavam e saíam. Eu, como sou pequena de estatura, não consegui retirar o cabide da peça pretendida, para a experimentar. Dirigi-me à caixa e pedi ajuda, a funcionária respondeu--me que não podia sair dali e fiquei sem poder comprar, ali, o que pretendia. Não tinha um escadote para subir e não fiz voluntariado. Continuo a dizer que não sou empregada da loja, mas há muita gente que gostaria de o ser com certeza. E por aí a fora... Que este meu artº sirva ao menos para despertar consciências e deixarmos de ser tão parvos.
De qualquer maneira, sei que há quem goste de o fazer e o faça. Mas quando isto acontece perante pessoas adultas que são seniores, mas não são parvas, façam-no, mas com consciência e bem feito, porque esses adultos, com certeza, pagaram para serem bem atendidos.

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