
DESFOLHADA
Fui ver o Minho verdinho com todas as suas belezas. A calma do rio, as uvas já bem maduras, as suas feiras e romarias, os cantares tão típicos, a célebre broa de centeio com milho e os rojões bem feitinhos . Delícias que os humanos tanto apreciam. O espectáculo das serras do Suajo e da Peneda e a Corunha ali tão perto.
Em Viana do Castelo subimos ao Monte Santa Luzia. O espectáculo da paisagem, a cidade a nossos pés e ao longe a bela praia de Ofir do outro lado do Lima.
No rio, vive ancorado o grande navio hospital Gil Eanes. Entrámos e foi muito giro tudo quanto se encontrou. Como se sabe, hoje funciona como Museu, mas, em tempos, serviu de apoio aos pescadores portugueses da pesca do bacalhau. No seu interior além das máquinas que o movimentavam, viu-se o consultório médico, o aparelho de raio X, as camas dos doentes, a sala de jantar e pequenas salinhas de lazer e jogos, a padaria e a cozinha, a barbearia, balneários e até laboratório de análises clínicas.
E subimos, subimos mais para norte. Fomos para Valença onde jantámos e dormimos. Fiquei admiradíssima com a imensa quantidade de comércio de têxteis, bem como de população espanhola. Quase parecia que estávamos em casa dos vizinhos.
Depois de um serão de bailarico, a cama onde se desaguou.
Ao outro dia Melgaço, Monção e Valença. A visita a uma quinta onde pudemos observar vinha (com uvas) de alvarinho. Visita às caves, prova de diferentes vinhos com a marca alvarinho e almoço.
E começou o regresso.